A PRESSÃO CONTINUA! SERVIDORES E SERVIDORAS REFORÇAM LUTA PARA DERROTAR A PEC 32

21/10/2021 21/10/2021 16:15 390 visualizações

Servidores públicos das três esferas de poder e de diferentes segmentos estão em Brasília, atuando de forma constante contra a aprovação da PEC 32, desde meados de setembro. Os dirigentes do Sinsjusto (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado de Tocantins) se juntaram, em grande número pela primeira vez, aos demais sindicatos filiados de todas as regiões para aumentar a pressão no Aeroporto Internacional de Brasília e na Câmara. O grupo permanecerá em vigília até esta quinta (21).

A entidade viu a necessidade de participar da luta, dialogando cara a cara com deputados e deputadas do estado de Tocantins, desde que a possibilidade de votação foi cogitada. Os dirigentes do Sinsjusto visitaram diversos gabinetes, onde apresentaram os prejuízos inseridos no texto e como a proposta, considerada drástica por especialistas, poderá atingir os servidores públicos do país e, principalmente, a sociedade. Os dirigentes ressaltaram ainda os danos que a reforma poderá causar ao sistema de Justiça.

Já é possível verificar que a pressão dos servidores públicos e da sociedade aos deputados para cancelar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 32/2020) tem surtido efeito. O presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL), até o momento, está retardando a votação da Proposta porque não tem os 308 votos necessários para aprovar a medida no Plenário da Casa.

O Sinsjusto alerta toda a categoria que o momento é delicado e cruel. A Reforma Administrativa é ruim para o povo, que pode perder o serviço público gratuito, e danosa para os servidores e servidoras, que podem perder direitos adquiridos. Além disso, a PEC 32 abre ainda a possibilidade de contratar milhares de pessoas terceirizadas, sem concursos públicos, que responderão a seus indicados, podendo, inclusive, normalizar e aumentar a corrupção.

Participe da luta e pressione os parlamentares para que votem NÃO à reforma Administrativa (PEC) nº 32.