PLANO DE TRABALHO PARA IMPLANTAÇÃO DAS CPES É DISCUTIDO COM PARTICIPAÇÃO DO SINDICATO

08/10/2021 08/10/2021 16:08 474 visualizações

As Centrais de Processamento Eletrônicos poderão ser inseridas em todo Poder Judiciário do Estado de Tocantins em breve. A implantação das Centrais foi debatida na manhã desta quinta-feira (07), em reunião com o Tribunal de Justiça do Estado, com a participação das dirigentes do Sinsjusto, Maria das Dores e da Diretora Social, Jocyleia Falcão.

Para a presidente do sindicato, Maria das Dores, “Em relação à criação das CPEs, acredito que no formato existente, é uma tendência, pois os processos são 100% digitais, não temos mais processos físicos no Estado do Tocantins. Desse modo, é perfeitamente possível que o servidor exerça suas atividades onde quer que esteja, nada impede que um processo de Palmas seja cumprido por um servidor que esteja em Paraíso do Tocantins, por exemplo. Tudo mudou e a tendência é que as ferramentas sejam aprimoradas para acompanhar a evolução”.

“Acho positiva a proposta e esse grupo está encarregado de propor a implementação para instalação das centrais regionais, tais como, o espaço físico, a quantidade de servidores, a gestão das atividades, a padronização dos atos. Entendo que essa mudança pode proporcionar racionalização e, consequentemente, melhoria nas condições de trabalho para os servidores”, aponta Maria das Dores.

Jocyleia avalia que, “a criação de uma central unificada é significativa, como a que está sendo proposta, todavia considero que há necessidade de se ouvirem mais os servidores de 1º grau e que vão atuar diretamente nas secretarias unificadas, haja vista serem os principais atores desse novo cenário. Digo isso porque tem-se visto a implantação de sistemas e outras ações no âmbito do poder judiciário tocantinense, sempre com o objetivo de minimizar a morosidade processual e, consequentemente, melhorar a prestação jurisdicional, mas sem que haja um estudo anterior que possa traçar um perfil dos reais motivos que barram o bom andamento processual nas instâncias de 1º grau”.

“Portanto, partindo-se da ideia de que há necessidade de um planejamento estratégico para garantir, ou pelo menos aumentar as chances de sucesso, ou de se atingir o nível de qualidade desejado e satisfatório de eficiência, seria necessário que os servidores estivessem diretamente envolvidos no processo de execução do projeto, considerando, ainda, que a secretaria unificada é uma das alternativas buscadas para se diminuir o impacto da escassez no número de servidores. Frise-se que o judiciário tocantinense tem servidores capacitados, aptos a buscarem, juntamente com os idealizadores do projeto, ferramentas e técnicas de gestão que levem a uma satisfação e a maiores índices de produtividade”, pontua a dirigente.