O projeto que trata da data-base dos trabalhadores do funcionalismo público do estado do Tocantins está parado na Assembleia Legislativa do Estado desde o fim de 2021. Mas se depender do Sinsjusto (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins), a pauta será retomada o quanto antes. Prova do empenho é a visita na Assembleia, realizada na manhã desta segunda (31), onde os diretores do sindicato, Maria das Dores, Luiz Aires, Maria do
Socorro e Hérika Honorato, estiveram acompanhados do advogado do sindicato, Dr. Luiz Otávio Fraz, do coordenador-geral da Fenajud, Janivaldo Nunes, e da diretoria do Sindojusto, Janete Gomes, para tratar sobre o assunto.
A visita institucional teve como foco dialogar com os pares sobre a recomposição salarial de 9% da categoria. Na oportunidade os dirigentes foram recebidos pelo presidente da Casa, Toninho Andrade e pelo deputado líder do governo, Ivory de Lira. Nas duas reuniões os dirigentes foram enfáticos e disponibilizaram abertamente a situação da categoria do estado, que vem sofrendo arrocho salarial e amargando perdas desde 2018.
No encontro com o presidente da Casa, o deputado Andrade disse que antes de colocar o pleito em pauta no plenário deseja se reunir novamente, na próxima quarta-feira (02), com os representantes das Entidades.
Os diretores solicitaram ao líder de governo que a proposta da data-base tenha trâmite na Assembleia com agilidade, já com a aprovação do projeto de lei, tendo em vista a revisão geral anual nos vencimentos dos servidores do TJTO.
Segundo a presidente do sindicato, Maria das Dores, “Apesar dessa reunião de quarta, daremos continuidade ao trabalho de visitas nos gabinetes, como havíamos feito intensamente no ano de 2021. O objetivo é mostrar a cada um deles a situação do funcionalismo no Tocantins e, assim, angariarmos apoio em torno da pauta, que é de extrema importância para todos nós. Contamos com o apoio do Legislativo para que nossa proposta tenha êxito. Nossa categoria tem sofrido perdas, nossos salários não acompanham a inflação e estamos desde 2018 sem qualquer menção de reajuste. Não podemos mais esperar. Este é o momento. Recomposição salarial já!”