Entidade ressalta necessidade de mobilização da base, na próxima terça-feira (08), na Assembleia para cobrar aprovação da pauta.
A diretoria do Sinsjusto (Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins), composta pelas dirigentes Maria das Dores, Hérika Honorato e Maria do Socorro estiveram, mais uma vez, nesta quarta-feira (02) na sede da Assembleia Legislativa. O servidor José Humberto, da Comarca de Novo Acordo também acompanhou o sindicato. Além deles, estiveram na atividade acompanhando o grupo, o presidente do Sindosjusto, Hugo Corrêa, a Diretora financeira, Janete Gomes e o Secretária da entidade que representa os oficiais, Elciane Alex. O motivo do encontro foi a visita ao presidente da Casa, Tonynho Andrade e ao líder do governo, Ivory de Lira, na tentativa de convencê-los da necessidade de incluir a data-base da categoria na pauta de votação.
O intuito das visitas do Sindicato é aprovar a recomposição salarial de 9%, referente aos três últimos anos, enviada pelo Tribunal de Justiça no final de 2021. Esta é a terceira vez que o Sindicato visita a Assembleia somente no ano de 2022. A primeira visita ocorreu no início de janeiro. A segunda visita ocorreu na última semana.
Maria das Dores, presidente do Sindicato, aponta que a entidade estará na próxima semana novamente na AL-TO para dialogar e cobrar dos parlamentares que aprovem o reajuste da categoria. “Hoje estivemos na AL-TO para acompanhar os trabalhos e realizar uma ação de convencimento dos deputados e deputadas, mas não houve quórum suficiente para votação da pauta. Dessa forma, na próxima terça-feira (08) estaremos mobilizados com servidores e servidoras, firmes, para cobrar nosso direito. Houve uma definição de que há possibilidade de votação da proposta neste dia. É importante a participação da base, para mostrar unidade. Estamos em ano eleitoral, isso conta muito para a aprovação das pautas. Os servidores já amargam perdas e sofrem com o arrocho salarial”, pontua a dirigente.
O processo de aprovação da data-base tem sido dificultado desde que o Governo Federal estabeleceu, por meio da Lei Complementar nº 173, em maio do ano passado, regras impeditivas à concessão de reajustes aos servidores públicos de todo o país, até o final de 2021. Mas os dirigentes do sindicato ressaltam que a mobilização deve permanecer até que o Projeto seja aprovado.
